AJUDA - UTI
Olá pessoal,
Ainda não havia feito o uso da internet para tal propósito, mas espero que possa obter um resultado tão positivo quanto creio que posso alcançar com essa ação.
Minha sogra sofreu nesta semana um AVC e encontra-se em situação grave em Conceição do Coité/BA.
Estamos, agora há 3 dias procurando por vaga na UTI dos hospitais de Salvador e Feira de Santana (mencionados pelos médicos: Roberto Santos e HGE (Salvador) e Cleriston Andrade (Feira)), que conforme opinião médica são os únicos que podem atendê-la no momento.
Assim, conto com QUALQUER ajuda que possa nos levar a conseguir a sua transferência. Ela encontra-se em um leito comum no Hospital Regional de Conceição do Coité.
Conto também com a fé daqueles que crêem, como eu.
Como estou dedicando meu tempo para apoiar a minha namorada nessa situação e portanto não estarei conectado, peço que os contatos sejam feitos através dos meus números de celular:
71-9212-0909 / 71-8120-0035
Infelizmente não contamos com um plano hospitalar para ela. Mas se ainda assim for a única opção, me disponho aos meus contatos comerciais a permutar uma ajuda médica particular pela minha capacidade de trabalho.
Muito Obrigado!
DESABAFO: Que situação é essa desse país? Onde está o direito à vida tão defendida pelos tais "Direitos Humanos" que não conseguimos ter nossas pessoas querídas, e idôneas atendidas em suas necessidades mais básicas?
Vicente de Paula Maciel Junior
2 comentários:
Salve Vicente,
Infelizmente a "nossa Saúde" vive uma situação precária graças aos nossos governantes.
Memso não podendo ajudar diretamente conte com minhas orações em prol da recuperaçãod e sua sogra.
Minha mãe passou por 3 destes e tá aí na luta e sua sogra vai sair dessa tb!
Estimas de melhoras a ela!
Gostaria de agradecer à todos que enviaram a mim e a minha esposa, mensagens de força e incentivo. Principalmente aos seguintes, que faço questão de citar, devido ao empenho aplicado:
Bruno Brandão, pelas ligações e sua tentativa de contato em Feira de Santana.
Cássio Santos, pelas várias ligações e disponibilidade em receber as minhas, tentando junto ao sistema de regulação, localizar o pedido de internação e manter contato para concretizá-la. Infelizmente não foi possível concluir, mas para mim e minha família, ficou claro o empenho, inclusive no seu pedido de acompanhar o andamento do processo.
Isolda Cavalcanti, minha amiga, que imediatamente, após o envio da minha mensagem de ajuda, me ligou já tendo feito contatos – em particular o do Dr. Celso – que foi de extrema importância para elucidar quanto ao funcionamento do sistema de regulação de internações, bem como a burocracia existente nos procedimentos, o que aliás, me deu argumentos suficientes para me manter ainda mais ativo na procura da solução da questão.
Jefferson Petilo, que no momento exato do envio da minha mensagem, me passou o contato do Deputado Roberto Carlos e o telefone do hospital Agenor Paiva, me permitindo assim ter ainda mais opções. Além disso, agradeço os telefonemas avulsos, procurando saber quanto ao estado da minha sogra bem como a situação geral.
Osmundo Cavalcante, grande colega, que entrou em contato comigo logo pela manhã após o envio da minha mensagem, também junto ao sistema de regulação tentando uma vaga nos hospitais em Salvador e me instruindo quanto a todas as informações que eu precisava até mesmo para me manter informado quanto ao quadro clínico da minha sogra.
Sergio Costa, que assim que leu minha mensagem, não apenas entrou em contato mas também ofereceu ajuda na forma de contatos no Hospital Roberto Santos.
Tofinha, pela mensagem de apoio aqui no blog.
Enfim, meu agradecimento especial a todos estes, que neste momento muito difícil, colaboraram para que eu e minha esposa tivéssemos força para enfrentarmos a situação.
Infelizmente, como alguns sabem, minha sogra veio a falecer antes-de-ontem, dia 10/12/2008, com 46 anos de idade, tendo nascido em 26/12/1961.
Foi uma situação muito difícil. A primeira que enfrento de tão perto desde a morte do meu irmão em 1990.
Mas isso nos mostra o que é viver. É um momento de dor mas também de reflexão. Não apenas à respeito da forma de vivermos e nos relacionarmos, mas também da forma de como nos estabelecemos diante da sociedade e a responsabilidade que temos em formá-la. Responsabilidade essa, aliás, que estamos acostumados a negligenciar e apenas cobrar ações sem nos envolvermos com elas. Uma fórmula que certamente jamais irá resultar em algo que venha a nos atender no momento em que necessitarmos.
De forma nenhuma aponto culpas. Seja em um personagem concreto ou abstrato. Afinal, isso seria negar a existência de um Deus, na forma de uma força maior. E estamos todos conformados de que tudo aconteceu da forma como nosso crescimento espiritual exigia e compreendendo que simplesmente, embora cedo na nossa ignorante compreensão diante da nossa natureza espiritual, a missão da minha sogra, repleta de grandes conquistas e realizações, havia enfim terminado aqui neste plano.
Porém, esse episódio, além do crescimento espiritual, proporcionou a mim, meus familiares – incluindo os familiares da minha esposa – um forte sentimento de responsabilidade social que de forma adversa à conclusão do mesmo, marca o nascimento de uma grande atividade que iremos exercer como cidadãos. Embora aos desígnios de Deus interferências humanas sejam em vão, isso não poderá jamais ser colocado em questão em toda a tentativa e possibilidade de preservação e manutenção da vida, já que no mesmo conceito espiritual, todos acreditamos que somos todos ferramentas da obra de Deus em nossas vidas e portanto o resultado nos nossos esforços qualificam a ajuda que a Ele pedimos nos momentos de dificuldade.
Em outras palavras, esse triste episódio em nossas vidas nos despertou para o descaso dos que regem a aplicação dos recursos que todos nós disponibilizamos. Recursos esses, provenientes dos nossos esforços, e que portanto deveríamos valorizar.
Mas isto marca apenas o início de outro assunto que deverei abordar como ação social em breve.
Muito obrigado à todos!
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