quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Ele não morreu! Director 11!

director11

Confesso que se me perguntassem, a resposta sería:

"Pelo jeito, morreu mesmo!"

Mas ainda bem, para me contrariar e não deixar o mercado órfão do melhor produto que já usei para desenvolver conteúdo para CD-ROM, e que me introduziu ao desenvolvimento de conteúdo multimídia/web, a Adobe mostra de uma vez por todas que o produto tem sua força!

3 comentários:

Anônimo disse...

O Director é uma das mais poderosas ferramentas mesmo 4 anos sem nenhum tipo de atualização. O que acontece é que se compara o Director com o Flash e algumas outras ferramentas destinadas quase que exclusivamente para a internet, o que é errado. Vejamos um exemplo: existem diversas ferramentas para criar jogos e apresentaçãoes 3d tais como Anark Studio , Virtools, Gamestudio, TurnTool, etc e ninguem comenta sobre elas..O Director é bem capaz de fazer quase tudo o que esses outros programas fazem e muito mais : ele trabalha diretamente com o flash, importa 40 tipos de arquivos , suporta xtras, activex, e pode até mesmo acessar dlls usando um xtra.. Resumindo > um arquivo do Director pode conter em seu interior um Flash, um PowerPoint, um PDF, um cenário em 3d mas o Flash não pode conter um Director.. ahh.. e sabe quanto custa o Anark Studio... vá perguntar..

Além disso o shockwave ainda hoje a unica opção mais popular e poderosa para 3d na Internet.. Que outra opção nós temos ?? 3d java ? blaze Studio 3d ? hmm..

Anônimo disse...

O Director é uma das mais poderosas ferramentas mesmo 4 anos sem nenhum tipo de atualização. O que acontece é que se compara o Director com o Flash e algumas outras ferramentas destinadas quase que exclusivamente para a internet, o que é errado. Vejamos um exemplo: existem diversas ferramentas para criar jogos e apresentaçãoes 3d tais como Anark Studio , Virtools, Gamestudio, TurnTool, etc e ninguem comenta sobre elas..O Director é bem capaz de fazer quase tudo o que esses outros programas fazem e muito mais : ele trabalha diretamente com o flash, importa 40 tipos de arquivos , suporta xtras, activex, e pode até mesmo acessar dlls usando um xtra.. Resumindo > um arquivo do Director pode conter em seu interior um Flash, um PowerPoint, um PDF, um cenário em 3d mas o Flash não pode conter um Director.. ahh.. e sabe quanto custa o Anark Studio... vá perguntar..

Além disso o shockwave ainda hoje a unica opção mais popular e poderosa para 3d na Internet.. Que outra opção nós temos ?? 3d java ? blaze Studio 3d ? hmm..

Vicente Maciel Junior disse...

Concordo plenamente quanto aos poderes do Director e a versatilidade que ele atingiu já desde 2003.

Como não há mesmo como compará-los, o que eu acabo refletindo é a questão da adoção de uma tecnologia ou outra como padrão. E isso sim justifica uma comparação voltada aos seus respectivos players, incluindo aí eventuais players de outras tecnologias.

Confesso que em determinado momento pensei que o que ocorreu com o Flash em termos da padronização e adoção que a plataforma atingiu, fosse na verdade ocorrer com o Shockwave, justamente por causa dos recursos possíveis com o mesmo, infinitamente superiores.

Porém, o FlashPlayer e o Shockwave Player se apresentaram como solução web - o que justifica o caminho das expansões que qualquer software relacionado sofreu nos ultimos anos, ou seja, recursos web - num momento onde "consumo de banda" era prioritário, ao invés de diversidade.

Consequentemente à essa adoção priorizada pelo "tamanho" do player, o que auxiliou o fato do FlashPlayer tornar-se um padrão foi a diversificação de ambientes, ou seja, a questão "create once, play everywhere".

Assim, o FlashPlayer atingiu uma base instalada muito grande e diversificada (browsers, onde é o recurso adicional de longe mais instalado em navegadores, dispositivos como celulares e handhelds, video games, etc.). Fora o fato de, através do browser, ser verdadeiramente multiplataforma.

Essa penetração tão grande no mercado, colocou sobre o Flash a responsabilidade comercial e técnica de ser a plataforma tecnologica da Macromedia/Adobe. E para que esse objetivo fosse alcançado, naturalmente a tecnologia sofreu alterações muito pertinentes na linguagem (adotando uma sintaxe cada vez mais próxima ao Java - ECMAScript) e o desenvolvimento de outras tecnologias que deram suporte à essa tarefa: Communication Server/Media Server, FlashPaper, recursos no ColdFusion de renderização de controles no formato Flash, o Flash Remoting, o LiveCycle Data Services (agora o BlazeDS) e mais recentemente o AIR.

Esse é então o FlashPlatform, que por uma questão muito simples no passado, o "tamanho", quase foi ShockwavePlatform (na minha opinião, pois tinha tudo para ser).

E agora que parte importante dessas tecnologias em torno do FlashPlayer são "OpenSource", o avanço de recursos no FlashPlayer é inevitável e eu não duvido que um dia chegue a bem próximo dos recursos que temos hoje possíveis de serem explorados no ShockwavePlayer.

Bom, na minha opinião esses foram os motivos que "ofuscaram" a visibilidade e presença real do Director em relação ao Flash nos últimos 5 anos: Seus respectivos players.